Ícone do site Meu Redator

5 dúvidas muito comuns na Língua Portuguesa

Confesse: você já cometeu um erro de Língua Portuguesa, seja na fala ou na escrita, ou ficou com uma dúvida cruel ao se deparar com determinado aspecto gramatical do nosso idioma. Caso a resposta seja não, você certamente já ouviu alguém pronunciando uma palavra incorretamente (e talvez você faça a correção mental) ou uma construção gramatical inadequada (esse último também é muito comum ser constatado na modalidade escrita da língua). Fato é que a Língua Portuguesa possui inúmeras regras e, para complicar a vida de seus usuários, ela possui outras tantas exceções. Nesse sentido, é importante que pessoas que tenham a Língua Portuguesa como ferramenta de trabalho – como os redatores – dominem o máximo possível de suas regras e não caiam em suas armadilhas linguísticas.

Para o texto de hoje, selecionamos cinco dúvidas que são muito frequentes no uso da Língua Portuguesa. Talvez você já tenha se deparado com uma delas em alguma situação de fala ou de escrita. Confira:

1. Quem tem medo do Lobo… ops! Mal ou mau?!

Esta é uma dúvida que atormenta muitos usuários da Língua Portuguesa. A regra para diferenciar um do outro é simples: “Mal” é o oposto de “bem”, enquanto que “mau” é o contrário de “bom”. Se uma dúvida surgir no momento da utilização de um desses dois vocábulos, recomendamos substituir o advérbio pelo seu oposto na frase e ver qual faz mais sentido.

Exemplos:

Obs.: O Lobo é mau, muito mau!

 

2. Essa indireta foi para mim ou para eu?

As duas formas existem na Língua Portuguesa. No entanto, se você vai continuar a frase com um verbo, deve usar “para eu”.

Exemplos:

Obs.: Sim, senti que a indireta foi para mim

 

3. Ao invés de ou Em vez de criticar o meu almoço, cozinhe você!

Outra dúvida recorrente na Língua Portuguesa que pode ser solucionada de um modo bem fácil. “Ao invés de” significa “ao contrário de” e deve ser usado apenas para expressar oposição.

Exemplos: 

Já “em vez de” tem um significado mais abrangente e é usado principalmente como a expressão “no lugar de”. Mas ele também pode ser usado para exprimir oposição. Por isso, recomendamos usar “em vez de” caso esteja na dúvida.

Exemplos:

Mas… Se “em vez de” pode significar “ao invés de”, como poderemos identificar o emprego de ambas as expressões? A resposta é simples: a expressão “em vez de” pode ser empregada em múltiplas circunstâncias discursivas, desde que seus significados sejam mantidos. Já a expressão “ao invés de” poderá ser aplicada somente quando há termos que indicam oposição na frase, significando “ao inverso de”. 

Exemplo:

As duas formas estão corretas porque a expressão “em vez de” pode ser substituída por “ao invés de”, uma vez que temos dois termos contrários (“diminuir” e “aumentou”).

Obs.: 

Em vez de criticar o meu almoço, cozinhe você!

– Desculpas… Peguei pesado… Lavarei a louça para que me perdoe, tudo bem?

 

4. Ele tem ou têm medo do Lobo Mau?

Esta é uma dúvida que pode ser eliminada muito facilmente. As duas formas existem na Língua Portuguesa e fazem parte da conjugação do verbo “ter” no presente. A diferença: tem é usado no singular, e têm no plural.

Exemplos: 

Obs.: Na verdade, ele tem medo da vovozinha!

 

5. Esse material deve ser impresso ou imprimido?

Essa não tem erro: com os verbos “ser” e “estar”, use “impresso”.

Exemplos:

No entanto, se você utilizar os verbos “ter” e “haver”, use a forma “imprimido”.

Exemplos: 

Obs.: Pode ser impresso, mas sempre estará aqui no nosso site para você consultar.

 

Escrito por:


João Paulo Vicente Prilla
Professor de Língua Portuguesa e Literatura

 

 

 

Sair da versão mobile