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Home office veio para ficar?

A pandemia provocada pelo novo coronavírus (COVID-19) causou um aumento gigantesco na adoção do home office pelas empresas e pelos trabalhadores, em geral.

O termo home office, que pode ser traduzido livremente como “escritório residencial” era muito usado no meio corporativo para descrever as atividades profissionais realizadas em casa.

Porém, devido à crise da COVID-19, o home office passou a integrar o vocabulário popular.

Assim, impedidas de comparecer ao local de trabalho, milhões de pessoas estão sendo “obrigadas” a recorrer ao home office para continuar exercendo a própria profissão.

As reações ao home office variam bastante: algumas pessoas se adaptaram na medida do possível, enquanto outras odeiam trabalhar em casa.

De qualquer forma, vale se perguntar: será que o home office veio para ficar?

O que as pessoas acham do Home office?

Afinal, o home office veio para ficar ou não?

A resposta é sim!

Pelo menos é o que indica uma pesquisa realizada por André Miceli, do MBA em Marketing e Inteligência de Negócios Digitais da FGV.

Muito antes da pandemia, em 2018, a última pesquisa divulgada pelo IBGE mostrou que cerca de 5,2% dos brasileiros já trabalhava em home office. Na época, isso equivalia a 3,8 milhões de pessoas.

Contudo, na pesquisa recente de André Miceli e do Infobase, a adoção do home office aumentará em 30% no Brasil após a pandemia do novo coronavírus.

Certamente, esse dado coloca o Brasil em um patamar de mais igualdade em relação aos dados de trabalho obtidos de países desenvolvidos, como os EUA e os integrantes da União Europeia.

Isso porque, nas nações em destaque, o trabalho remoto é mais comum do que nos países em desenvolvimento.

No caso, a cultura de trabalho é diferente, pois nos países desenvolvidos a tendência é privilegiar o desempenho do funcionário em relação ao seu número de horas trabalhadas.

Logo, caso o colaborador apresente um desempenho satisfatório não há necessidade de controle rígido das horas trabalhadas.

No Brasil, porém, a lógica que impera ainda é a que privilegia o dia cheio de trabalho mesmo que isso não se traduza, necessariamente, um desempenho mais eficiente.

Flexibilização do trabalho

A ideia do home office parte de uma linha de pensamento da flexibilização da relação tradicional de trabalho.

Naturalmente, a adoção do home office durante a pandemia da COVID-19 decorre de uma necessidade de prevenção.

Porém, a prática pode servir para mostrar aos gestores e aos colaboradores que é possível trabalhar de maneira eficiente, mesmo que no ambiente caseiro.

Dessa maneira, na linha da flexibilização, vale ressaltar que a recente reforma trabalhista regulamentou o home office, ou “teletrabalho” na linguagem dos juristas.

Na CLT, a legislação nova sobre o home office foi inclusa a partir do artigo 75-A em diante.

Da legislação, vale destacar:

De maneira interessante a lei prevê que “o empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho” (art. 75-E).

Na época de pandemia, essa parte toma especial atenção dos gestores e empregados em regime de home office.

 

Home office é uma tendência natural do mercado

Conforme pode se perceber a partir do trecho legal, a regulamentação do home office é bem aberta. Assim, as regras ficam a cargo das partes que devem acordar tudo em um contrato.

Contudo, mesmo que a lei não falasse nada sobre o trabalho remoto, a adoção do home office é uma tendência natural do mercado e, dessa maneira, irreversível.

Isso acontece porque com o aumento da tecnologia no ambiente de trabalho as atividades presenciais são cada vez menos necessárias.

Pense bem: a grande maioria das pessoas que você conhece realizam atividades “burocráticas” provavelmente. Isso significa que elas trabalham com um computador, tablet ou celular durante a maior parte do dia.

Mesmo que esses colaboradores compareçam ao escritório é difícil dizer que o seu trabalho depende da presença física.

Mesmo no caso dos comerciários, um clássico exemplo de trabalho presencial, a história é a mesma. As compras pela internet já correspondem a aproximadamente 40% das compras totais.

O que está ocorrendo, portanto, é uma transição do ambiente de trabalho físico para o digital.

Isso faz com que a necessidade da presença física das pessoas diminua, enquanto o que aumenta é indispensabilidade de computadores e conexões eficientes.

Então, quais são as vantagens e as desvantagens do home office?

Vantagens do home office

Existem inúmeras vantagens do trabalho remoto em relação ao formato tradicional:

Porém, como ocorre com todos os aspectos da vida, também há fatores negativos a serem levados em consideração ao se considerar a adoção do home office.

 

Desvantagens do home office

As desvantagens do home office estão mais ligadas à percepção pessoal da modalidade de trabalho do que às motivações “objetivas”:

Conforme se denota, a maior parte das dificuldades do trabalho home office provém da adaptação à modalidade.

 

Profissões ligadas ao universo digital

Atualmente, é necessário sublinhar que diversas profissões estão intrinsecamente ligadas ao universo digital e, por esse motivo, podem ser realizadas remotamente.

Esse é o caso dos criadores de conteúdo do Meu Redator!

Se você considera que é um bom escritor e quer começar a escrever textos voltados ao marketing de conteúdo, dê uma olhada na plataforma!

Além disso, se você já trabalha com marketing digital, é possível aprender diversos conceitos através dos outros textos do Blog do Meu Redator.

De toda maneira, quem trabalha com atividades essencialmente virtuais já está mais acostumado à rotina do trabalho remoto. Por vezes, é interessante conversar com essas pessoas a fim de conseguir algumas dicas preciosas sobre o home office.

 

Bom senso é fundamental

O home office é uma prática relativamente nova e desconhecida.

Por esse motivo, é fundamental que tanto os gestores quanto os colaboradores utilizem do bom senso!

O que isso significa?

Na prática, os gestores devem respeitar os horários dos colaboradores. Nada de enviar um whats às 23 horas pedindo um relatório para a manhã do dia seguinte.

Além disso, todos devem entender que é necessário um período de adaptação. Não adianta cobrar a mesma produtividade obtida nas condições antigas, do dia para a noite.

Os colaboradores também devem ter bom senso!

Para se ter uma ideia do que não fazer, basta assistir à série de vídeos “Trabalhando em casa”, do Porta dos Fundos:

Gostou? Com um pouco de bom senso todos saem ganhando! Desde o patrão até os funcionários.

Para acessar a outros textos sobre trabalho digital e redação de conteúdo, dê uma olhada no Blog do Meu Redator!

 

Escrito por:


Juliano Franco Duarte
CTO – Meu Redator

 

 

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