Desde 2013, a Associação Brasileira de Startups (ABStartups) mantém o StartupBase, monitor oficial do ecossistema de startups no Brasil. Ele reúne, principalmente, estatísticas a respeito do conjunto das empresas iniciantes.

Contando com o apoio de diversas grandes empresas brasileiras, a base de dados realiza pesquisas e disponibiliza informações interessantes. Dentre elas, um raio-X das startups cadastradas.

Separadas por segmento de atuação, localização, público alvo e mais uma série de características, o site do StartupBase traz detalhes sobre as organizações, que inclui o nome, uma descrição da atividade principal delas, onde se localizam, quem são os fundadores, o nicho e o modelo de negócios de cada uma.

Há uma pesquisa que aponta quais são os mais populares entre as startups no país.  Este artigo vai discorrer sobre esses modos de funcionamento, mostrando uma breve descrição e quais são os preferidos. Acompanhe!

Modelo de negócios das startups

De acordo com o SEBRAE, o modelo de negócios é a maneira como uma empresa gera e entrega valor ao cliente. Ou seja, é a descrição de como a empresa opera e ganha receita. A elaboração dela pode levar algum tempo por parte da equipe, mas para ajudar, existe um recurso conhecido como Lean Canvas. É uma ferramenta que simplifica a elaboração de um plano de negócios.

Alguns modelos são mais populares que outros, assim, para fazer parte da base de dados do ecossistema de startups, a ABStartups elaborou e dispôs no site um gráfico que exibe os principais modelos adotados. Em ordem de preferência, são eles:

SaaS

Este é o mais frequente na atualidade. SaaS é um acrônimo para Software as a Service. Caracteriza-se por ser um modelo de recorrência em que um aplicativo e suas funcionalidades ficam disponíveis para o usuário enquanto ele paga pela assinatura.

Cada empresa pode definir a periodicidade de cobrança em um contrato com o assinante. Pode ser uma cobrança mensal, semestral ou qualquer outra. A vantagem principal desse modelo de negócio para a startup é a garantia de renda no caixa regularmente, o que permite a expansão com segurança.

Já para o usuário, é a conveniência. Ele não precisa se preocupar com atualizações, segurança e estabilidade do software, já que essas são responsabilidades dos fornecedores do serviço.

E-commerce

Presente há algumas décadas, o modelo contém duas principais subdivisões no que se refere ao público: B2B (Business to Business), B2C (já definido).  A primeira se refere à venda de um produto ou serviço para outro negócio, enquanto a segunda significa a venda para o consumidor final.

Abrangendo produtos físicos, digitais ou serviços, as startups que adotam ao B2B o fazem pensando no seu fluxo de caixa. Os contratos celebrados nesse modelo costumam ser mais longos e construir tickets maiores. De acordo com o StartupBase, o e-commerce é a terceira modalidade mais presente entre as empresas relacionadas.

Consumer

Este é o modelo seguinte no ranking dos preferidos. Como o nome deixa claro, esse tipo de negócio visa o atendimento às necessidades do consumidor final. Exemplos são as FinTechs, que oferecem soluções financeiras, as HealthTech, no ramo da saúde e as EdTech, no nicho da educação.

Existe uma outra forma de atuar no modelo consumer: trata-se do padrão C2C (Consumer to Consumer). Nesse caso, a função da startup é a de conectar dois consumidores. Mercado Livre e OLX se encaixam nessa definição, oferecendo o serviço de anúncios e cobrando pela publicação deles, sem se envolver em nenhuma transação.

Economia colaborativa

Dois exemplos muito conhecidos desse modelo de negócios também começaram com startups: a Uber e o Airbnb. O primeiro ganha conectando duas pessoas com interesses diferentes dispostas a colaborarem uma com a outra: alguém que precisa de transporte com outra que deseja obter uma renda.

O Airbnb segue a mesma linha. Uma pessoa tem interesse em obter renda alugando sua propriedade para alguém que precisa de hospedagem. Empresários consideram esse modelo de negócio altamente vantajoso tendo em vista a alta demanda pelos serviços, enquanto usuários ganham comodidade. A empresa intermediária se encarrega dos detalhes da operação, facilitando a vida das pessoas.

Hardware

Sendo um modelo um pouco mais raro entre as startups, ele se dedica ao desenvolvimento de equipamentos físicos controlados por software. Isso inclui chips, sensores, microprocessadores e instrumentos robóticos.

Tanto as empresas que fabricam componentes quanto as que compram e montam um produto pronto para ser vendido são classificadas como hardware. Além de uma boa ideia, esse modelo traz outras demandas, como maquinário, materiais e equipe com conhecimento técnico.

Entretanto, um estudo feito pela revista Exame informa que em 2014 foram investidos mais de US$ 840 milhões nesse modelo de negócio, o que comprova um aumento na abertura de negócios deste tipo.

Licenciamento

O modelo de negócios de licenciamento representa a concessão de um direito de uso sobre um equipamento, um software ou qualquer outro produto patenteado. Contando com a parceria de escritórios de advocacia especializados em marcas e patentes, essas empresas têm como atividade base a criação de propriedade intelectual.

Os serviços desse modelo de negócios são geralmente destinados a empresas. Uma das vantagens dessa modalidade é o ganho de porcentagens sobre vendas, o que pode significar um alto ganho com apenas uma criação. Entretanto, o êxito desse modelo é atrelado à criatividade da equipe e ao sucesso do produto.

Marketplace

Modelo similar ao usado por um shopping center, envolve a exposição de uma enorme quantidade de produtos em um só lugar. O objetivo é atrair o maior número possível de consumidores.

Os marketplaces oferecem a conexão entre usuário e empresa em um único ambiente, facilitando a comunicação entre eles, pois são focados no padrão B2C (Business to Consumer). Um exemplo da adoção do modelo marketplace que começou como uma startup é o Ifood.

O app do Ifood é o mais usado serviço de entrega do Brasil e responsável por reunir uma grande quantidade de prestadores de um serviço sem a necessidade de que eles façam grandes investimentos em publicidade. Este é um dos motivos pelos quais ele figura no segundo lugar entre os modelos de negócio preferidos das startups.

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Atuamos desde 2016 no mercado de criação de conteúdo e, em 2023, a Meu Redator decidiu dividir-se em duas frentes: a Meu Redator Agência e a Meu Redator Marketplace.

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Juliano Franco Duarte
CEO – Meu Redator